domingo, 10 de agosto de 2008

Recomendações de Índio: Guimarães Rosa

Famigerado

Guimarães Rosa


Foi de incerta feita — o evento. Quem pode esperar coisa tão sem pés nem cabeça? Eu estava em casa, o arraial sendo de todo tranqüilo. Parou-me à porta o tropel. Cheguei à janela.
Um grupo de cavaleiros. Isto é, vendo melhor: um cavaleiro rente, frente à minha porta, equiparado, exato; e, embolados, de banda, três homens a cavalo. Tudo, num relance, insolitíssimo. Tomei-me nos nervos. O cavaleiro esse — o oh-homem-oh — com cara de nenhum amigo. Sei o que é influência de fisionomia. Saíra e viera, aquele homem, para morrer em guerra. Saudou-me seco, curto pesadamente. Seu cavalo era alto, um alazão; bem arreado, ferrado, suado. E concebi grande dúvida.
Nenhum se apeava. Os outros, tristes três, mal me haviam olhado, nem olhassem para nada. Semelhavam a gente receosa, tropa desbaratada, sopitados, constrangidos coagidos, sim. Isso por isso, que o cavaleiro solerte tinha o ar de regê-los: a meio-gesto, desprezivo, intimara-os de pegarem o lugar onde agora se encostavam. Dado que a frente da minha casa reentrava, metros, da linha da rua, e dos dois lados avançava a cerca, formava-se ali um encantoável, espécie de resguardo. Valendo-se do que, o homem obrigara os outros ao ponto donde seriam menos vistos, enquanto barrava-lhes qualquer fuga; sem contar que, unidos assim, os cavalos se apertando, não dispunham de rápida mobilidade. Tudo enxergara, tomando ganho da topografia. Os três seriam seus prisioneiros, não seus sequazes. Aquele homem, para proceder da forma, só podia ser um brabo sertanejo, jagunço até na escuma do bofe. Senti que não me ficava útil dar cara amena, mostras de temeroso. Eu não tinha arma ao alcance. Tivesse, também, não adiantava. Com um pingo no i, ele me dissolvia. O medo é a extrema ignorância em momento muito agudo. O medo O. O medo me miava. Convidei-o a desmontar, a entrar.
Disse de não, conquanto os costumes. Conservava-se de chapéu. Via-se que passara a descansar na sela — decerto relaxava o corpo para dar-se mais à ingente tarefa de pensar. Perguntei: respondeu-me que não estava doente, nem vindo à receita ou consulta. Sua voz se espaçava, querendo-se calma; a fala de gente de mais longe, talvez são-franciscano. Sei desse tipo de valentão que nada alardeia, sem farroma. Mas avessado, estranhão, perverso brusco, podendo desfechar com algo, de repente, por um és-não-és. Muito de macio, mentalmente, comecei a me organizar. Ele falou:

"Eu vim preguntar a vosmecê uma opinião sua explicada..."

Carregara a celha. Causava outra inquietude, sua farrusca, a catadura de canibal. Desfranziu-se, porém, quase que sorriu. Daí, desceu do cavalo; maneiro, imprevisto. Se por se cumprir do maior valor de melhores modos; por esperteza? Reteve no pulso a ponta do cabresto, o alazão era para paz. O chapéu sempre na cabeça. Um alarve. Mais os ínvios olhos. E ele era para muito. Seria de ver-se: estava em armas — e de armas alimpadas. Dava para se sentir o peso da de fogo, no cinturão, que usado baixo, para ela estar-se já ao nível justo, ademão, tanto que ele se persistia de braço direito pendido, pronto meneável. Sendo a sela, de notar-se, uma jereba papuda urucuiana, pouco de se achar, na região, pelo menos de tão boa feitura. Tudo de gente brava. Aquele propunha sangue, em suas tenções. Pequeno, mas duro, grossudo, todo em tronco de árvore. Sua máxima violência podia ser para cada momento. Tivesse aceitado de entrar e um café, calmava-me. Assim, porém, banda de fora, sem a-graças de hóspede nem surdez de paredes, tinha para um se inquietar, sem medida e sem certeza.

— "Vosmecê é que não me conhece. Damázio, dos Siqueiras... Estou vindo da Serra..."

Sobressalto. Damázio, quem dele não ouvira? O feroz de estórias de léguas, com dezenas de carregadas mortes, homem perigosíssimo. Constando também, se verdade, que de para uns anos ele se serenara — evitava o de evitar. Fie-se, porém, quem, em tais tréguas de pantera? Ali, antenasal, de mim a palmo! Continuava:

— "Saiba vosmecê que, na Serra, por o ultimamente, se compareceu um moço do Governo, rapaz meio estrondoso... Saiba que estou com ele à revelia... Cá eu não quero questão com o Governo, não estou em saúde nem idade... O rapaz, muitos acham que ele é de seu tanto esmiolado..."

Com arranco, calou-se. Como arrependido de ter começado assim, de evidente. Contra que aí estava com o fígado em más margens; pensava, pensava. Cabismeditado. Do que, se resolveu. Levantou as feições. Se é que se riu: aquela crueldade de dentes. Encarar, não me encarava, só se fito à meia esguelha. Latejava-lhe um orgulho indeciso. Redigiu seu monologar.
O que frouxo falava: de outras, diversas pessoas e coisas, da Serra, do São Ão, travados assuntos, inseqüentes, como dificultação. A conversa era para teias de aranha. Eu tinha de entender-lhe as mínimas entonações, seguir seus propósitos e silêncios. Assim no fechar-se com o jogo, sonso, no me iludir, ele enigmava: E, pá:

— "Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é: fasmisgerado... faz-megerado... falmisgeraldo... familhas-gerado...?

Disse, de golpe, trazia entre dentes aquela frase. Soara com riso seco. Mas, o gesto, que se seguiu, imperava-se de toda a rudez primitiva, de sua presença dilatada. Detinha minha resposta, não queria que eu a desse de imediato. E já aí outro susto vertiginoso suspendia-me: alguém podia ter feito intriga, invencionice de atribuir-me a palavra de ofensa àquele homem; que muito, pois, que aqui ele se famanasse, vindo para exigir-me, rosto a rosto, o fatal, a vexatória satisfação?

— "Saiba vosmecê que saí ind'hoje da Serra, que vim, sem parar, essas seis léguas, expresso direto pra mor de lhe preguntar a pregunta, pelo claro..."

Se sério, se era. Transiu-se-me.

— "Lá, e por estes meios de caminho, tem nenhum ninguém ciente, nem têm o legítimo — o livro que aprende as palavras... É gente pra informação torta, por se fingirem de menos ignorâncias... Só se o padre, no São Ão, capaz, mas com padres não me dou: eles logo engambelam... A bem. Agora, se me faz mercê, vosmecê me fale, no pau da peroba, no aperfeiçoado: o que é que é, o que já lhe perguntei?"

Se simples. Se digo. Transfoi-se-me. Esses trizes:

Famigerado?

— "Sim senhor..." — e, alto, repetiu, vezes, o termo, enfim nos vermelhões da raiva, sua voz fora de foco. E já me olhava, interpelador, intimativo — apertava-me. Tinha eu que descobrir a cara. — Famigerado? Habitei preâmbulos. Bem que eu me carecia noutro ínterim, em indúcias. Como por socorro, espiei os três outros, em seus cavalos, intugidos até então, mumumudos. Mas, Damázio:

— "Vosmecê declare. Estes aí são de nada não. São da Serra. Só vieram comigo, pra testemunho..."

Só tinha de desentalar-me. O homem queria estrito o caroço: o verivérbio.

Famigerado é inóxio, é "célebre", "notório", "notável"...

— "Vosmecê mal não veja em minha grossaria no não entender. Mais me diga: é desaforado? É caçoável? É de arrenegar? Farsância? Nome de ofensa?"

— Vilta nenhuma, nenhum doesto. São expressões neutras, de outros usos...

— "Pois... e o que é que é, em fala de pobre, linguagem de em dia-de-semana?"

Famigerado? Bem. É: "importante", que merece louvor, respeito...

— "Vosmecê agarante, pra a paz das mães, mão na Escritura?"

Se certo! Era para se empenhar a barba. Do que o diabo, então eu sincero disse:

— Olhe: eu, como o sr. me vê, com vantagens, hum, o que eu queria uma hora destas era ser famigerado — bem famigerado, o mais que pudesse!...

— "Ah, bem!..." — soltou, exultante.

Saltando na sela, ele se levantou de molas. Subiu em si, desagravava-se, num desafogaréu. Sorriu-se, outro. Satisfez aqueles três: — "Vocês podem ir, compadres. Vocês escutaram bem a boa descrição..." — e eles prestes se partiram. Só aí se chegou, beirando-me a janela, aceitava um copo d'água. Disse: — "Não há como que as grandezas machas duma pessoa instruída!" Seja que de novo, por um mero, se torvava? Disse: — "Sei lá, às vezes o melhor mesmo, pra esse moço do Governo, era ir-se embora, sei não..." Mas mais sorriu, apagara-se-lhe a inquietação. Disse: — "A gente tem cada cisma de dúvida boba, dessas desconfianças... Só pra azedar a mandioca..." Agradeceu, quis me apertar a mão. Outra vez, aceitaria de entrar em minha casa. Oh, pois. Esporou, foi-se, o alazão, não pensava no que o trouxera, tese para alto rir, e mais, o famoso assunto.


Para mais informações sobre Guimarães Rosa vide Releituras.


Programação de Índio: Seriado

Pushing Daisies é uma série de televisão norte-americana, criada por Bryan Fuller, que nos leva ao mundo de Ned, um garoto que, aos 9 anos, 27 semanas, 6 dias e 3 minutos, descobre que tem o dom de trazer seres mortos de volta à vida. Porém, logo o garoto Ned descobre a desvantagem de seu dom, ao trazer sua mãe de volta à vida, depois que uma artéria se rompeu no cérebro dela, Ned percebe que, quando uma pessoa trazida de volta à vida por ele, outra pessoa morreria no lugar no tempo exato de 60 segundos. A vida trocada pela a vida da mãe de Ned, foi a do pai de Chuck, garota por qual ele era apaixonado. Mas logo o pequeno Ned, descobre mais um efeito do seu dom, ao receber um beijo de sua mãe descobre que o primeiro toque devolve a vida à pessoa, e o segundo toque faz a pessoa morrer de novo, desta vez para sempre. O jovem Ned não poderia tocar jamais alguém ressuscitado pela segunda vez. Ele cresce, e junto a Emerson Cod, um investigador local, começa a trazer vítimas de assassinatos de volta à vida para descobrir quem as matou, e assim ganhar o dinheiro das recompensas. Mas quando Ned devolve a vida à Chuck, seu antigo amor de infância, que sofreu assassinato aos 28 anos, 24 semanas, 3 dias, 11 horas e 51 minutos, ele não a toca novamente. Chuck permanece viva por mais de um minuto, e consequentemente, outra pessoa morre. O seriado gira em torno desse amor intocável entre Chuck e Ned, onde reacendem a paixão de infância.


¹Texto originalmente encontrado no site Wikipedia.

Programação de Índio: Anime


Chobits (ちょびっツ) é um mangá e anime criado pelo CLAMP. O mangá original foi publicado de 2001 a 2002 pela Kodancha.

Enredo

Chobits mostra uma realidade que, apesar de parecer fantástica, está mais próxima do que se imagina. No Universo futurístico do mangá, a moda é ter o seu próprio Persocom, um computador pessoal superavançado e com múltiplas funções. Essas máquinas podem ser usadas como um simples computador, que faz contas e acessa a internet, mas que também podem ser “educadas” para administrar a economia doméstica do dono. Os Persocons ainda possuem um detalhe particular: eles não se parecem com computadores comuns e a linha mais avançada dessas máquinas foi feita à semelhança do seu criador, o homem. A perfeição das formas é tamanha que, não fossem por suas peculiares orelhas, eles passariam por seres humanos normais.
É nesse cenário high-tech que encontramos o jovem Hideki, um estudante de cursinho que está sempre duro e não tem como realizar seu maior sonho de consumo: ter um persocom – ou , melhor, UMA Persocom.
Hideki percebe que sua sorte não é tão ruim assim quando encontra uma linda persocom jogada no lixo. Sem pensar duas vezes, ele a leva para sua casa. Aparentemente, está tudo em ordem com ela. Além disso, Chi, como Hideki a batiza, é bonita, meiga, simpática, carinhosa e se apega rapidamente ao seu novo dono. Porém há um grande mistério: Hideki não consegue encontrar em nenhum catálogo o modelo e a marca da sua Persocom. Intrigado, o garotão procura um especialista que lhe revela que Chi poderia ser um Chobit, um lendário e avançadíssimo Persocom com um programa de inteligência artificial que o faz agir por conta própria, sem a necessidade de ser pré-programado.


¹ Texto retirado do site: http://mangasjbc.uol.com.br/chobits-historia/

domingo, 3 de agosto de 2008

Meio Ambiente

O Meia Amazônia Não é um hotsite do Greenpeace que tem o único e exclusivo motivo de expor para as pessoas sobre um Projeto de Lei para autorizar que 50% da vegetação nativa da Amazônia seja derrubada para a construção de propriedades privadas! É isso, mesmo, minha gente: metade da vegetação nativa ser derrubada para a construção de propriedades para particulares! Para ser mais específico, esta Lei, se aprovada, permite:

50% da vegetação nativa da Amazônia seja derrubada para a construção de propriedades particulares;

Legaliza todos os desmatamentos que já ocorrem há 40 anos (e já destruíram) 700 mil quilômetros da Amazônia;

Desobriga os responsáveis pelos desmatamentos feitos a replantar aquilo que destruíram!

Lá no site do Meia Amazônia Não é possível ler mais informações sobre essa Lei que eles querem implantar, assinar um manifesto online contra a Lei e, muito importante, conhecer o nome de alguns “políticos”, que o pessoal do Greenpeace colocou lá pra os visitantes darem uma olhadinha.

Acessem o http://www.meiaamazonianao.org.br/ e ajudem a salvar a Amazônia.

Artigo - A Inveja Feminina


Toda mulher é uma concorrente em potencial. Mas há quem exagere. Considerado como um dos pecados capitais, a inveja é um sentimento comum entre o gênero feminino. Baseadas nela, as mulheres se tornaram as principais controladoras da manifestação do feminino em si e em outras mulheres. Pior: sobre estes aspectos se estabelecem relações de poder onde uma tenta humilhar a outra, ser melhor do que a outra, chamar mais a atenção do que a outra, etc. Sabemos que, muitas vezes, uma bela roupa numa festa está mais a serviço da competição entre as mulheres do que na satisfação pessoal em vesti-la. Você já ouviu falar naquele ditado que diz que as mulheres se vestem para outras mulheres?A competição começa na infância quando queremos ter uma boneca mais legal do que a da nossa amiguinha. Passa pela adolescência, quando queremos nos destacar no meio da turma e continua pela idade adulta, quando a disputa com outras mulheres passa a ser pelos homens disponíveis, por uma vaga de emprego, uma promoção no trabalho e até um corpo perfeito. Ou seja, queremos ser as melhores em tudo. Mas até que ponto isso pode ser saudável?Briga saudável faz parte da natureza humana querer ser o melhor, o mais bonito, aquela pessoa que se destaca no meio da multidão. A competitividade feminina está ligada à cultura. Ela sempre existiu, pois das mulheres sempre é exigido o máximo: tem que ser boa dona-de-casa, mãe, esposa, profissional, tudo. Então, nada mais natural do que elas competirem entre si a respeito de quem é a melhor, seja em que quesito for. A competição é saudável porque estimula a mulher melhorar a si mesma para se destacar entre as outras.Já a rivalidade, quando surge, traz consigo o sofrimento, o ciúme, a inveja, a irritação, a diminuição da auto-estima - principalmente diante de uma vitória da rival. Com isso, ocorre uma mudança de atitude. "A depressão leva a mulher a ter comportamentos fora do comum e exacerbados, como gastos exagerados ou compulsivos para poder estar à altura da outra ou mesmo superá-la; fazer jogos, alianças, acordos e estratégias; ser dissimulada. Isso geralmente acontece com mulheres que se sentem inseguras com relação ao seu corpo ou quanto à sua capacidade intelectual".Competir em qualquer área é seguir regras, se preparar, desenvolver competência, se superar. A rivalidade inviabiliza a competição, pois não obedece regras, desvaloriza competências e joga sujo com o adversário. Para certas personalidades, diz ela, ser competitivo é uma característica, mas entre as mulheres se intensifica pela educação recebida desde a infância e pela forma como isso é levado para a vida adulta. "O mundo em que vivemos reflete o que existe em muitos lares. Quanto mais se valorizam as aquisições materiais, mais se incentiva a competição desleal". E quando se chega a esse ponto, muitas vezes perde-se o real motivo da rivalidade. Por que mesmo eu queria superá-la?Existe um filme chamado “Mulher Solteira Procura”. Nele, a personagem vivida pela atriz Bridget Fonda coloca um anúncio em um jornal procurando uma mulher para dividir o apartamento e vê sua vida transformada quando sua nova colega de quarto passa a copiar suas roupas e cortes de cabelo. Claro que o filme mostra um problema psicológico, mas até que ponto quando uma mulher desenvolve um sentimento de inveja por outra não se torna doentio? A inveja faz com que a pessoa queira a vida da outra ou por achá-la melhor que a sua, é o ditado “a grama do vizinho é sempre mais verde”. A inveja muitas vezes pode ser motivada porque não conseguimos ver “brilho” ou “graça” em nossa própria vida. A falta de tempero faz com que valorizemos a vida de outro. Mas falta graça e brilho ou é nossa auto-estima que não está boa e faz com que achemos o “nosso” inferior ao dos outros?Na maior parte das vezes, a inveja feminina começa exatamente por conta de uma disputa por atenção que pode tomar proporções que, muitas vezes, pode até destruir uma amizade. Será que vale a pena uma disputa cega por uma questão de vaidade? Sim, pois ser a mais bonita, a mais simpática, a que tem mais amigos é mera vaidade. Ou você acha que não?
Esse artigo foi encontrado no site www.estreleguia.com.br

sábado, 2 de agosto de 2008

"As maiores aflições são aquelas que causamos a nós mesmos."
Sófocles (496-406 a.C.)

"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente."
Romanos

Pensamento da Semana



Fácil e difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...

Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...

Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...

Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma...

Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...

Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.

Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...

Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...

Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar...

Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Fácil é ditar regras e,

Difícil é segui-las...

(*) Título original: Reverência ao destino (Carlos Drummond de Andrade)

Horóscopo do mês de agosto

Áries

Trabalho e saúde estarão em destaque neste mês. Saturno promete mudar seu cotidiano a partir do dia 2. Se estiver disponível, um encontro no dia 3 irá mexer com a cabeça e o coração. A entrada de Mercúrio na sua área afetiva, no dia 5, inaugurará uma fase de diálogo e compreensão na vida íntima. A conexão positiva de Mercúrio com Júpiter, no dia 13, promete uma viagem romântica. Na última semana, conexões positivas de Mercúrio com Plutão e com Marte trarão união para concretizar os planos da relação.
PONTO FRACO: dúvidas, mudanças no cotidiano e no trabalho.
PONTO FORTE: prazer, poder de comunicação, harmonia.

Gêmeos

Marte em seu signo, até o dia 28, aumentará a coragem e o poder de decisão. Tente manter a calma para resolver problemas da vida íntima, familiar ou da casa, no dia 3. Até o dia 8, Vênus em movimento retrógrado cobrará atenção às palavras. A entrada de Saturno na sua área da casa e da família, no dia 2, trará questões mal resolvidas. Na última semana, o prazer estará de volta! Uma nova paixão ou mais intensidade no relacionamento esquentará o coração. O período do dia 23 ao 26 será positivo para negociações.
PONTO FRACO: comunicações tensas, pavio curto.
PONTO FORTE: auto-estima alta, paixão, conquistas.

Leão

Vênus em seu signo, durante todo o mês, cobrará auto-avaliação e melhoras na maneira de se relacionar. A partir do dia 9, prepare-se para grandes emoções. A harmonia entre Marte e Netuno promete um novo romance. Conexões positivas de Mercúrio com Júpiter, no dia 13, e com Netuno, no dia 18, trarão mais chances para se apaixonar e ampliar o prazer. Saturno, a partir do dia 2, cobrará segurança financeira para o futuro. Na segunda quinzena, aumente sua rede de relações e participe de programas sociais.
PONTO FRACO: rompimentos, desilusões, desperdício de dinheiro.
PONTO FORTE: melhor administração financeira.

Touro

Fase de amadurecimento e compromisso com os talentos. Saturno, em harmonia com o seu signo a partir do dia 2, cobrará a realização de projetos pessoais. Marte impulsionará sua área profissional e do dinheiro a partir do dia 9. Do dia 5 ao 27, Mercúrio harmonizará as comunicações. No amor, investimentos a longo prazo e decisões importantes criarão um clima tenso. Aproveite a conexão positiva de Vênus com Mercúrio, no dia 17, para ampliar o diálogo familiar. Na última semana, o Sol estará na área do trabalho. Posicione-se e integre-se na equipe.
PONTO FRACO: instabilidade financeira, impaciência.
PONTO FORTE: projetos a longo prazo, planos de construção.

Câncer

Saturno, na sua área das comunicações a partir do dia 2, cobrará contratos mais claros. O Sol, que estará na mesma área até o dia 23, movimentará contatos e troca de informações. A partir do dia 5, Mercúrio transitará por sua área da família, facilitando o diálogo. A conexão positiva de Mercúrio com Júpiter, no dia 13, tornará o cotidiano mais agradável. Uma conversa franca, no dia 17, renovará os sentimentos. A partir do 18, a vida sexual se intensificará. Do dia 19 ao 21, haverá mudanças no trabalho ou na rotina. Na última semana, mais harmonia familiar e vitalidade.
PONTO FRACO: estresse, correria, fantasias românticas.
PONTO FORTE: aprendizado.

Virgem

Saturno entrará em seu signo no dia 2, inaugurando uma longa fase de mudanças no projeto de vida. Em trânsito por sua área do dinheiro, Mercúrio, do dia 5 ao 27, e o Sol, a partir do dia 23, favorecerão investimentos e negociações financeiras. As conexões positivas de Mercúrio com Júpiter, no dia 13, e com Plutão, no dia 24, favorecerão a compra ou venda de imóveis e os problemas familiares. A harmonia entre Mercúrio e Marte, no dia 26, trará sucesso profissional. Na vida afetiva, se os sonhos não condizem com a realidade, deixe a fila andar.
PONTO FRACO: separações, formalidades, libertação do passado.
PONTO FORTE: escolhas maduras, segurança, aquisição de bens.

Libra

Mercúrio em seu signo, do dia 5 ao 27, trará metas e objetivos. Estudos e atividades comerciais serão beneficiados pelas conexões positivas de Mercúrio com Júpiter, no dia 13, com Vênus, no dia 17, e com Plutão, no dia 24. O Sol entrará em seu signo no dia 23, inaugurando um ciclo de conquistas profissionais e equilíbrio financeiro. No amor, viagens apimentarão a relação. Uma amizade poderá se tornar mais íntima: tome a iniciativa, no dia 3 ou no dia 17. Na segunda quinzena, o clima ficará divertido e sensual.
PONTO FRACO: insatisfações pessoais, burocracia.
PONTO FORTE: viagens, estudos, vida sexual intensa.

Sagitário

Encontre a sua missão! A entrada de Saturno, no dia 2, na sua área da carreira incentivará projetos a longo prazo. O Sol, na mesma área até o dia 23, promete sucesso nos empreendimentos e visibilidade. Sol em conexão com Urano, no dia 9, trará soluções originais para os desafios e mudanças. Marte, na sua área afetiva até o dia 28, impulsionará um novo romance. Em uma relação já estabelecida, Marte em oposição a Plutão poderá causar brigas no dia 21. Na última semana, a vida social ficará agitada.
PONTO FRACO: impaciência, mudanças no trabalho.
PONTO FORTE: responsabilidade com o futuro, sucesso.

Aquário

Relacionamentos íntimos e vida sexual estarão em foco neste período. Vênus na sua área afetiva, durante todo o mês, cobrará profundidade na relação. Problemas financeiros ou diferença de valores poderão afetar a vida íntima, entre os dias 4 e 10. Se estiver em busca de um novo amor, os dias 3, 9, 17 e 23 prometem boas chances. Do dia 13 ao 26, estudos e programas culturais enriquecerão seu repertório. Marte em harmonia com seu signo, até o dia 28, garantirá autoconfiança e ousadia para novas conquistas.
PONTO FRACO: problema financeiro, comportamento instável.
PONTO FORTE: poder pessoal, conquistas, autoconfiança.

Escorpião

Saturno cobrará mais responsabilidade social e integração. Vênus, em movimento retrógrado até o dia 8, poderá gerar conflitos nas relações profissionais. Sol em oposição a Urano, no dia 9, trará um novo ambiente de relações. Marte em harmonia com Netuno, também nesse dia, aumentará a intuição e a paz emocional. No amor, poderá rolar um clima com alguém especial no ambiente de trabalho. Os dias 3 e 17 prometem cumplicidade. Do dia 13 ao 24, o assunto será 'dinheiro'. Surgirão oportunidades para resolver problemas imediatos.
PONTO FRACO: instabilidade emocional, insatisfação financeira.
PONTO FORTE: novo ambiente social, parceria nos negócios.

Capricórnio

Prestígio e reconhecimento a acompanharão nessa fase, com o Sol e Saturno em harmonia com seu signo. Mas o cotidiano não estará nada fácil. Mudanças no trabalho, estresse e ansiedade poderão afetar sua saúde. Do dia 5 ao 27, Mercúrio facilitará as comunicações no ambiente profissional. As conexões positivas de Mercúrio com Júpiter, no dia 13, com Vênus, no dia 17, com Plutão, no dia 24, e com Marte, no 26, trarão boas oportunidades para a carreira. A entrada de Marte na sua área afetiva, no dia 28, impulsionará uma nova relação.
PONTO FRACO: tensão no trabalho, mudanças no cotidiano.
PONTO FORTE: sabedoria, hábitos saudáveis, evolução da carreira.

Peixes

A passagem de Saturno por sua área afetiva, a partir do dia 2, promete estruturar o relacionamento íntimo e as parcerias profissionais. O Sol, que estará na mesma área até o dia 23, trará consciência das suas relações, iluminando escolhas maduras. Mercúrio, do dia 5 ao 27, estimulará mudanças no estilo de vida e na carreira. A partir do dia 8, Vênus em movimento direto harmonizará relacionamentos de trabalho. Na última semana, terá uma visão mais clara das mudanças necessárias para atingir suas metas. A vida sexual ficará mais gostosa a partir do dia 23.
PONTO FRACO: ansiedade, desilusões, impaciência com a família.
PONTO FORTE: mais segurança e estabilidade com parceiros.

Programação de Índio - Cultura

MEMORIAL DA CÂMARA DE SALVADOR
Descritivo: Local onde o passado e o presente se encontram na mais perfeita harmonia e resgata mais de quatro séculos de história. São documentos históricos, pinacoteca com 39 óleos sobre tela retratando personalidades e acontecimentos importantes e objetos que ligam diferentes épocas. Aqui encontra-se a Enxovia (prisão subterrânea do período colonial), um grande auditório e espaço para estudo e pesquisas.
Entrada: Gratuita.
Funcionamento: Segunda a Sexta das 8:00hs às 12:00hs e das 14:00hs às 18:00hs
Endereço: Praça Tomé de Souza
Bairro: Centro

PDI Saúde - Claustrofobia


A claustrofobia é uma fobia, ou seja, um medo exagerado diante de uma situação. Neste caso, é o temor ou repugnância por locais fechados, como elevadores, trens, aviões e outros tantos. Ela também pode estar presente quando o paciente se encontra cercado por uma multidão. Na verdade, a claustrofobia não é uma doença, mas um sintoma, geralmente acompanhado de um distúrbio conhecido como agorafobia – o medo de estar em um lugar público lotado de pessoas, de onde o indivíduo não pode sair facilmente, caso se sinta mal.Normalmente este sinal precede situações que podem envolver o desencadeamento de uma crise de pânico. As sensações partem do nível psíquico e chegam ao físico. O ambiente parece se comprimir, o teto se aproximar, as paredes se contraírem, pernas e mãos tremem, o suor começa a escorrer e o coração mais parece uma bomba prestes a explodir. A boca fica seca, e todos os sintomas de um Transtorno de Pânico podem estar presentes. Esta angústia sem precedentes é muito comum e não faz distinção entre raça, sexo, idade ou classe social. Um medo sem razão invade a mente destes pacientes, que normalmente sofrem de uma ansiedade exacerbada.