domingo, 27 de julho de 2008

Programação de Índio - Filme


A Múmia: Tumba Do Imperador Dragão

Dessa vez, Rick O\'Connell está em viagem à China, acompanhado do filho (já adulto) Alex, quando eles despertam a múmia de Han, o primeiro imperador de Quin. Trata-se de uma entidade que fora amaldiçoada pela bruxa Zijuan, milhares de anos atrás, e agora ameaça transformar o mundo num abismo. À dupla juntam-se também a esposa de Rick, Evelyn, e o irmão dela, Jonathan.
O filme tem duração de 120 minutos e estréia dia 1 de agosto.

Programação de Índio - Shows

LOUCOS POR MÚSICA – PARALAMAS DO SUCESSO E ALCEU VALENÇA.

O projeto Loucos por Música, que estreou no ano passado na capital baiana, abre a temporada 2008 com shows da banda Paralamas do Sucesso e do cantor Alceu Valença, que interpretarão os sucessos que marcaram a história de suas carreiras. O projeto, que tem como proposta unir música e solidariedade, será aberto pelo Cancioneiros do IPUB, grupo musical formado por usuários e funcionários do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Inspirado na vida e obra da psiquiatra Nise da Silveira, o projeto é caracterizado por encontros inéditos de grandes nomes da música brasileira, com renda 100% doada para instituições sem fins lucrativos que atuam na área de saúde mental. Horário: 18h30. Ingressos (inteira): R$ 30,00. O show é no dia 7 de agosto na Concha Acústica.

Culinária de Índio - Brigadeirão de Microondas

Tempo: 20 minutos
Rende: 12 porções

Ingredientes:

1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 colher (sopa) de margarina
4 ovos
1 xícara (chá) de chocolate em pó

Margarina para untar
1/2 xícara (chá) de chocolate granulado para polvilhar

Modo de Preparo:

Bata no liquidificador o leite condensado, o creme de leite, a margarina, os ovos e o chocolate em pó. Transfira para um refratário untado e leve ao microondas por 10 minutos em potência alta. Deixe esfriar por 5 minutos, desenforme e cubra com o chocolate granulado. Deixe gelar até a hora de servir.

Reflexão

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

Esta é a letra da música A Lista de Oswaldo Montenegro.

Coluna Zen - Cromoterapia


A aplicação terapêutica das cores é denominada cromoterapia e era utilizada há muito tempo pelos antigos egípcios que já possuiam uma perfeita psicologia das cores. Conheciam a natureza e formação das cores e em seus templos preparavam locais onde doentes da mente e do corpo eram submetidos à cromoterapia. Arqueólogos encontraram evidências convincentes de que certos aposentos nas pirâmides, tinham sido construídos de forma tal que permitiam a entrada dos raios solares e de que estes eram decompostoas nas sete cores do espectro. Os "médicos" diagnosticavam que cor ou cores faltavam na aura do indivíduo, enviavam-no então ao aposento apropriado onde absorveria o raio ou raios coloridos necessários à recuperação de sua saúde. Esses conceitos eram conhecidos desde os tempos mais remotos. Em todas as culturas, observa-se o estudo das cores e podemos encontrá-lo associado à diversas práticas esotéricas, como o Feng Shui, Cristrais, Astrologia, etc.


PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DAS CORES

VERMELHO : Símbolo de energia e vitalidade. Estimula o sangue e libera a adrenalina. Combate resfriados sem frebre. Alivia o cansaço e ameniza dores reumáticas. Aumenta a sexualidade, esta cor é extremamente estimulante e seu uso é recomendado para pequenos períodos de tempo.

AMARELO : Transmite alegria e atrai a atenção, estimula o sistema nervoso central, contribui para a regeneração dos ossos , bom para prisão de ventre, potencializa o fósforo e o sódio. Estimula o intelecto. Não é recomendada para quem deseja estar só.

LARANJA : Estimula o sistema respiratório, fixa o cálcio. Tonifica e combate a fadiga. Aumenta o otimismo. Proporciona descontração, causa serenidade, libera as expressões e é antidepressiva.

INDIGO : Atua diretamente na corrente sanguínea, tem ação coagulante quando usada em casos de ferimentos e sangramentos em geral. Estimula os sentidos e aumenta a intuição. Transmite tranquilidade e serenidade. É relaxante e permite as aproximações.

AZUL: Indicada nas infecções com febre, tem efeito calmante e analgésico. Atua no sistema nervoso, vásos sanguíneos , artérias e sistema muscular. Reduz o egoismo e atrai a harmonia. Proporciona uma aparência jovial e tem efeito calmante nas tensões nervosas.

VIOLETA : Atua no sistema respiratório, nos casos de pneumonia, tosse, e asma. Nas Irritações da pele e dores ciáticas. Tem ação calmante e depurativa do sangue, elima toxinas e estimula a produção de leucócitos. Reduz o medo, a ansiedade e as angústias, diminui a irritação e estabelece um envolvimento de paz e amor. Estimula a espiritualidade e reduz as preocupações. Boa para a concentração , meditação e orações.

VERDE: Atua no sistema endócrino, favorecendo o equilíbrio hormonal. Estimula o aparelho digestivo. Tem ação refrescante e anti-infecciosa. Combate a insônia. É considerada a cor da aura, permite o equilíbrio mental e espiritual, proporcionando uma condição para um julgamento claro, criando uma atmosfera propícia para uma ampla análise de situações.


CROMOTERAPIA PRÁTICA
A cromoterapia pode ser aplicada no dia a dia, afim de obter equilíbrio ou estímulos, mental, espiritual e emocional , apenas com o uso de roupas nas cores adequadas, para atrair determinado tipo de vibração. Uma das formas de se aplicar a cromoterapia, para solucionar problemas de saúde, é com a utilização da água energizada. Identifique a sua carência de cor na tabela das "Propriedades Terapêuticas" e siga as recomendações abaixo: Use copos de cristal, ou vidro ( os de cristal são mais eficazes ).Encha um copo com água potável, envolva-o em papel celofane da cor que se necessita, tampe para evitar insetos e impurezas. Deixe o copo exposto ao sol durante todo o dia, (mesmo que o dia esteja nublado) no final da tarde, recolha o copo e esta água estará energizada com a cor escolhida, deixe esfriar (Não coloque na geladeira) e ela estará pronta para ser bebida. Você notará uma diferença revigorante no sabor da água energizada, muitos afirmam que tem sabor de água fresca tirada de uma fonte Repita o tratamento até notar que o problema foi resolvido, normalmente, nos casos mais simples, isso acontece num prazo de 7 (sete ) dias
Obs : Esta terapia não tem contra-indicações e pode ser utilizada tanto por adultos como por crianças. Não recomendamos suspender as medicações que eventualmente se estejam tomando, sejam alopatas sejam homeopatas, pois a cromoterapia atua em outro nível. Aconselhamos que o paciente continue com o acompanhamento médico tradicional, inclusive para constatar a regressão da doença. Se achar conveniente, comente com seu médico que está pretendendo usar a cromoterapia e ouça a sua opinião, se não sentir-se seguro dos resultados que irá alcançar, não inicie o tratamento com a cromoterapia, pois sua mente já estará bloqueando o efeito desejado.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Comentário da Semana


Após ficarmos indignadas com um texto extremamente machista (que nós também vamos acabar fazendo) resolvemos então fazer o comentário da semana baseado na sensação que tivemos após terminar a leitura.
"Peguei 5", até pouco tempo atrás pensaríamos que que se tratava da fala de um homem, mas hoje quem diz é a mulher. Não que estejamos fazendo ao homem peguei 5 ou mais, até porque fidelidade é fundamental.
Para terem idéia do que se trata o texto, vamos contar uma piada que ouvimos no ponto de ônibus por uma pessoa dita engraçada: "para um homem ter uma mulher bonita ele tem que fazer karatê, karatê dinheiro, karatê carro, karatê beleza."
Três coisas que seriam ditas essenciais, na verdade não passam de complementos que não são fundamentais.
Não vamos negar que grande parte das mulheres atualmente mantém suas relações a partir de interesses financeiros para ganhar o que poderia ser chamado de "vida fácil", sentimentos então serão mantidas fora de cogitação.
Como a maioria da população mantém intrínsecamente idéias machistas é mais fácil aceitar o comportamento inverso como o mais natural. Quanto terminamos de ler o texto ficamos abismadas, mas apesar de tudo consideramos como uma boa resposta à pergunta de como conseguir um marido rico e bonito.
Não adianta ser bonito, mas hipócrita; não adianta ter dinheiro e te bater de noite. Não adianta se ele tem carro mas não é companheiro, ter alguém não é como ter uma coisa ou uma conta no banco, é ter alguém com que você possa compartilhar os momentos da vida para que seja eterno enquanto dure.




Para quem quiser conhecer o texto base do comentário da semana o link é: World of Glass

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Aliviando a tensão



Aos leitores

Após algumas semanas “fechado para balanço” o Programa de Índio retorna com astral renovado e algumas possíveis modificações nas matérias abordadas para que o leitor continue sempre informado.

Programa de Índio, só para inteligentes. Porque nós acreditamos na sua capacidade.



A redação.

O nariz

Era um dentista, respeitadíssimo. Com seus quarenta e poucos anos, uma filha quase na faculdade. Um homem sério, sóbrio, sem opiniões surpreendentes mas uma sólida reputação como profissional e cidadão. Um dia, apareceu em casa com um nariz postiço. Passado o susto, a mulher e a filha sorriram com fingida tolerância. Era um daqueles narizes de borracha com óculos de aros pretos, sombrancelhas e bigodes que fazem a pessoa ficar parecida com o Groucho Marx. Mas o nosso dentista não estava imitando o Groucho Marx. Sentou-se à mesa do almoço – sempre almoçava em casa – com a retidão costumeira, quieto e algo distraído. Mas com um nariz postiço.
- O que é isso? – perguntou a mulher depois da salada, sorrindo menos.
- Isso o quê?
- Esse nariz.
- Ah. Vi numa vitrina, entrei e comprei.
- Logo você, papai...
Depois do almoço, ele foi recostar-se no sofá da sala, como fazia todos os dias. A mulher impacientou-se.
- Tire esse negócio.
- Por quê?
- Brincadeira tem hora.
- Mas isto não é brincadeira.
Sesteou com o nariz de borracha para o alto. Depois de meia hora, levantou-se e dirigiu-se para a porta. A mulher o interpelou.
- Aonde é que você vai?
- Como, aonde é que eu vou? Vou voltar para o consultório.
- Mas com esse nariz?
- Eu não compreendo você – disse ele, olhando-a com censura através dos aros sem lentes. – Se fosse uma gravata nova você não diria nada. Só porque é um nariz...
- Pense nos vizinhos. Pense nos cliente.
Os clientes, realmente, não compreenderam o nariz de borracha. Deram risadas (“Logo o senhor, doutor...”) fizeram perguntas, mas terminaram a consulta intrigados e saíram do consultório com dúvidas.
- Ele enlouqueceu?
- Não sei – respondia a recepcionista, que trabalhava com ele há 15 anos. – Nunca vi ele assim. Naquela noite ele tomou seu chuveiro, como fazia sempre antes de dormir. Depois vestiu o pijama e o nariz postiço e foi se deitar.
- Você vai usar esse nariz na cama? – perguntou a mulher.
- Vou. Aliás, não vou mais tirar esse nariz.
- Mas, por quê?
- Por quê não?
Dormiu logo. A mulher passou metade da noite olhando para o nariz de borracha. De madrugada começou a chorar baixinho. Ele enlouquecera. Era isto. Tudo estava acabado. Uma carreira brilhante, uma reputação, um nome, uma família perfeita, tudo trocado por um nariz postiço.

- Papai...
- Sim, minha filha.
- Podemos conversar?
- Claro que podemos.
- É sobre esse nariz...
- O meu nariz outra vez? Mas vocês só pensam nisso?
- Papai, como é que nós não vamos pensar? De uma hora para outra um homem como você resolve andar de nariz postiço e não quer que ninguém note?
- O nariz é meu e vou continuar a usar.
- Mas, por que, papai? Você não se dá conta de que se transformou no palhaço do prédio? Eu não posso mais encarar os vizinhos, de vergonha. A mamãe não tem mais vida social.
- Não tem porque não quer...
- Como é que ela vai sair na rua com um homem de nariz postiço?
- Mas não sou “um homem”. Sou eu. O marido dela. O seu pai. Continuo o mesmo homem. Um nariz de borracha não faz nenhuma diferença.
- Se não faz nenhuma diferença, então por que usar?
- Se não faz diferença, porque não usar?
- Mas, mas...
- Minha filha...
- Chega! Não quero mais conversar. Você não é mais meu pai!

A mulher e a filha saíram de casa. Ele perdeu todos os clientes. A recepcionista, que trabalhava com ele há 15 anos, pediu demissão. Não sabia o que esperar de um homem que usava nariz postiço. Evitava aproximar-se dele. Mandou o pedido de demissão pelo correio. Os amigos mais chegados, numa última tentativa de salvar sua reputação, o convenceram a consultar um psiquiatra.
- Você vai concordar – disse o psiquiatra, depois de concluir que não havia nada de errado com ele – que seu comportamento é um pouco estranho...
- Estranho é o comportamento dos outros! – disse ele. – Eu continuo o mesmo. Noventa e dois por cento de meu corpo continua o que era antes. Não mudei a maneira de vestir, nem de pensar, nem de me comportar, Continuo sendo um ótimo dentista, um bom marido, bom pai, contribuinte, sócio do Fluminense, tudo como era antes.
- Mas as pessoas repudiam todo o resto por causa deste nariz. Um simples nariz de borracha. Quer dizer que eu não sou eu, eu sou o meu nariz?
- É... – disse o psiquiatra. – Talvez você tenha razão...
O que é que você acha, leitor? Ele tem razão? Seja como for, não se entregou. Continua a usar nariz postiço. Porque agora não é mais uma questão de nariz. Agora é uma questão de princípios.

Luis Fernando Veríssimo

A verdade

Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:

- Agora me lembro, não era um homem, erram dois.

- E o pai e os irmãos da donzela saíramm atrás do segundo homem e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anela. E a donzela disse:

- Então está com o terceiro!

Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.

- Foi ele que assaltou a donzela, e arrrancou o anel de seu dedo e a deixou desfalecida - gritaram os aldeões. - Matem-no!

- Esperem! - gritou o homem, no momentoo em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. - Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!

E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos.

O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo "Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor". E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.

Todos se viraram contra a donzela e gritaram: "Rameira! Impura! Diaba!" e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço.

Antes de morrer, a donzela disse para o pescado:

- A sua mentiraera maior que a minha. EEles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verade?

O pescador deu de ombros e disse:

- A verdade é que eu achei o anel na baarriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.

Veríssimo